História da Marca Alpha Romeo

História da Marca Alpha Romeo


1910 - A Génese do mito Alfa - 24 HP
A lenda começa em 1910, quando o Cavalier Ugo Stella compra as ações da Società Italiana Automobili Darraq, sede de produção italiana de um construtor francês de automóveis.
A primeira sede é no número 95 da Strada del Portello, na periferia noroeste de Milão, e a sociedade chama-se Anonima Lombarda Fabbrica Automobili, A.L.F.A.
No mesmo ano nasce o primeiro automóvel: o 24 HP. Projetado por Giuseppe Merosi, tem 4 cilindros de 4 litros e atinge a velocidade máxima de 100 km/h.
O primeiro emblema da Alfa Romeo é constituído por dois símbolos milaneses: a serpente dos Visconti sobre fundo azul e a cruz vermelha sobre fundo branco do estandarte municipal de Milão, envoltos por uma circunferência de metal com as inscrições ALFA e MILANO separadas por dois nós da Casa de Saboia.

Alpha Romeo 1910 - Alpha 24 HP


Alfa 24 HP
O primeiro. Produzido em trezentas unidades e assinado por Giuseppe Merosi, o 24 HP apresenta características modernas para a época, incluindo motor monobloco e transmissão de junta única, distinguindo-se pela excelente recuperação e por peças mecânicas cuidadosamente construídas. Para a competição, Merosi desenvolve o 15 HP Corsa em 1911, com potência de 45 cv. Em 1914 são introduzidos melhoramentos no modelo (os 15-20 HP) e o menos complexo, mas igualmente enérgico 12 HP, concebido na esteira do 24 HP.

Começa a aventura da competição
A versão Corsa do 24 HP estreia-se na prova Targa Florio de 1911, com resultados brilhantes. Nino Franchini salienta-se entre todos os outros: lidera a competição quando é obrigado a desistir por causa de um acidente banal (um salpico de lama nos olhos impede-o de ver).

Alpha Romeo - Corsa do 24 HP

Sai o 15 HP Corsa
Começa a carreira do 15 HP Corsa, desenvolvido no ano anterior por Giuseppe Merosi. Com potência de 45 cv, é um carro com atributos brilhantes, derivado do 24 HP, que tinha sido submetido a melhoramentos.

Nasce o 40/60 HP, um autêntico desportivo
Este automóvel nasce para responder às expectativas da clientela mais desportiva. É equipado com motor de 4 cilindros de dois blocos fabricado de ferro fundido com cabeça integral, válvulas à cabeça e duas árvores de cames.
Em prova, é uma bomba: em Parma-Poggio di Berceto, fica em primeiro na categoria, com Franchini, e no biénio de 1920/21 vence em Mugello com Giuseppe Campari. Ficou famosa a versão aerodinâmica em forma de torpedo com carroçaria desenhada por Castagna para o Conde Ricotti.

 

Nasce o 40/60 HP, um autêntico desportivo

Alfa 40 - 60 HP
Um autêntico desportivo. O 40-60 HP de 1913, com cilindrada de mais de 6 litros e válvulas à cabeça comandadas por hastes e balanceiros e duas árvores de cames no bloco do motor, oferece ótimo rendimento e consumo de combustível muito baixo.
O modelo não defrauda as expectativas dos fãs dos desportos motorizados: na estreia, na prova de Parma-Poggio di Berceto, classifica-se em primeiro lugar na sua categoria e vence em Mugello no biénio 1920-1921.
Foram produzidas 27 unidades, incluindo uma versão com carroçaria desenhada por Castagna em forma de torpedo para o Conde Ricotti, que atinge 139 km/h.

A aventura do Grand Prix
Para afirmar a marca Alfa na competição e junto do grande público, Merosi realiza o Alfa Grand Prix. Monta um motor verdadeiramente inovador, de 4 cilindros, 4,5 litros, com dupla ignição (Twin Spark).
Com Campari domina o G.P. Gentlemen de Brescia de 1921 da 11ª. à 24ª. volta, até o piloto ser obrigado a desistir já perto da meta devido a perda de água do radiador.

Alfa Grand Prix
O internacional. Para afirmar a marca Alfa na competição internacional, em 1914 Merosi projeta o Alfa Grand Prix, um automóvel baseado nos cânones de uma nova fórmula para a competição que estabelecia a cilindrada máxima em quatro cilindros e meio.
Foram adotadas várias inovações técnicas, com a aplicação de duplas válvulas inclinadas comandadas diretamente por duas árvores de cames à cabeça.

1915 - Um novo nome, um novo símbolo
Em 1915, depois da entrada de Itália na Primeira Grande Guerra, a ALFA é comprada pelo industrial napolitano Nicola Romeo que muda a filosofia de produção, orientando-a para a atividade bélica.
Do apelido do empresário nasce o novo nome da ALFA e o novo símbolo Alfa-Romeo Milano. A aventura na competição é suspensa.

1916 - É interrompida a produção
A construção de automóveis é interrompida e substituída pelo fabrico de munições e diverso material bélico destinados ao exército envolvido na frente do conflito, de motores de avião e de compressores a motor.

1917 - O que significa a palavra ALFA?
De uma revista da época:
ALFA: a palavra é todo um programa, ou, melhor dizendo, a clara explicação de um programa. Designa a primeira letra do alfabeto grego, é o símbolo do ponto de partida, do que começa, de uma nova vida que se desenvolve...

O que significa a palavra ALFA?

1918 - Termina a produção bélica
Com o fim da Primeira Grande Guerra, a Società Anonima Nicola Romeo assume o controlo da empresa Costruzioni Meccaniche di Saronno para se dedicar ao equipamento de locomotoras.

1919 - O regresso à normalidade
A pouco e pouco, é retomada a produção de automóveis.
De uma fábrica de produtos farmacêuticos, onde tinha permanecido durante a guerra, é recuperado o Grand Prix, automóvel projetado por Merosi em 1914 e protagonista de importantes vitórias na competição no princípio dos anos Vinte.

1920 - As míticas corridas da Alfa
Os carros voltam a ser os protagonistas: em 1920 nasce o primeiro automóvel com a marca Alfa Romeo: o Torpedo 20-20 HP. Com a primeira vitória de Campari em Mugello ao volante de um 40-60 HP, a Alfa Romeo estabelece as bases para o nascimento da sua lenda na competição. Enzo Ferrari junta-se à Alfa Romeo no mesmo ano e, com o 40-60 HP, conquista de imediato um prestigiante segundo lugar no Targa Florio.

1921 - A Alfa continua a vencer
Para a época desportiva de 1921, a potência do motor do Grand Prix de 1914 passa de 88 para 102 cv. No Grande Prémio Gentlemen de Brescia de 1921, Campari, que liderou a prova desde a 11ª. até à 24ª. volta, é forçado a abandonar já perto da meta devido a perda de água do radiador.
1921 marca também a estreia desportiva do 20-30 HP em versão ES Sport. A vitória é imediata: conduzido por Ascari e por Sivocci no Parma-Poggio Berceto (classifica-se em 1º. e em 2º,) na classe de 4,5 litros.

 Alfa 20-30 HP


Alfa 20-30 HP
O 20-30 HP é o primeiro modelo torpedo a ser construído no imediato pós-guerra. Para a época, o preço do carro, projetado por Giuseppe Merosi, é proibitivo, particularmente nos anos que se seguem à guerra.
A produção orienta-se, assim, para um elevadíssimo nível em termos de mecânica, potência e acabamentos,dirigindo-se a uma faixa de elite e, obviamente, a um mercado mundial, mas são produzidas apenas 124 unidades.

1922 - RL: Obra-Prima de Merosi
Cavalo de batalha da Alfa Romeo nos anos 20, é equipado com motor de 6 cilindros em linha com monobloco e cabeça amovível em ferro fundido. São criadas duas versões: Normal e Sport, para a competição. O sucesso é imediato.

Alfa RL
O elegante estradista. O RL, projectado por Merosi em 1921, monta um motor de 6 cilindros com balanceiros e válvulas à cabeça e dispõe de travões dianteiros para eliminar as vibrações durantes a travagens.
A Alfa decide utilizar o novo modelo também em competição, sobretudo com objetivos publicitários.
Resultado: o RL é um sucesso em todo o lado. O número de carros construídos nas várias versões é de 2640, com encomendas de todos os continentes.

 

 Alfa RL


Quadrifoglio, o Alfa vitorioso
Um ano memorável. Os RL vermelhos de competição colecionam sucesso após sucesso: Masetti ganha em Mugello , enquanto Sivocci, Ascari e Masetti conquistam o 1º., o 2º. e o 4º. lugares na prestigiada prova siciliana Targa Florio.No RL de Sivocci surge pela primeira vez o trevo de quatro folhas, , símbolo dos modelos Alfa de competição.
Ascari vence mais uma vez em Cremona, Sivocci fica em primeiro numa prova da categoria Turismo em Monza. É apresentado ao público oRM, que utiliza muitas peças do RL, mas a um preço mais económico.

As míticas corridas da Alfa
Os carros voltam a ser os protagonistas: em 1920 nasce o primeiro automóvel com a marca Alfa Romeo: o Torpedo 20-20 HP. Com a primeira vitória de Campari em Mugello ao volante de um 40-60 HP, a Alfa Romeo estabelece as bases para o nascimento da sua lenda na competição. Enzo Ferrari junta-se à Alfa Romeo no mesmo ano e, com o 40-60 HP, conquista de imediato um prestigiante segundo lugar no Targa Florio.

A Alfa continua a vencer
Para a época desportiva de 1921, a potência do motor do Grand Prix de 1914 passa de 88 para 102 cv. No Grande Prémio Gentlemen de Brescia de 1921, Campari, que liderou a prova desde a 11ª. até à 24ª. volta, é forçado a abandonar já perto da meta devido a perda de água do radiador.
1921 marca também a estreia desportiva do 20-30 HP em versão ES Sport. A vitória é imediata: conduzido por Ascari e por Sivocci no Parma-Poggio Berceto (classifica-se em 1º. e em 2º,) na classe de 4,5 litros.

Alfa RM
Um RL mais económico. Apresentado no Salão de Paris de 1923, o RM é um automóvel de quatro cilindros com cilindrada de dois litros que partilha muitas das peças do motor do RL.
Mas do qual se diferencia pelo preço mais baixo. O RM estreia-se na competição na 3ª. Taça dos Alpes em 1923, classificando-se em quarto lugar na classe de dois litros, depois de um percurso de quase três mil quilómetros dividido em seis etapas. São produzidas 500 unidades deste modelo.

O Imbatível chama-se P2
Projectado por Vittorio Jano e equipado com motor de 8 cilindros sobrealimentado com dois carburadores sob pressão, ou seja, colocados a jusante do compressor, o P2 é o primeiro carro de competição da Alfa Romeo a vencer em grandes competições internacionais, lançando a Alfa para o olimpo das marcas mais prestigiadas.
Triunfa no Grande Prémio da Europa em Lião com Campari, no GP de Itália em Monza em 1925, até chegar à incrível vitória no meio de chamas de Varzi no Targa Florio de 1930.

Alfa P2
O imbatível. Projectado por Vittorio Jano nel em 1923-1924, o P2 é o primeiro Alfa com motor de 8 cilindros sobrealimentado e com 2 carburadores sob pressão, isto é, colocados a jusante do compressor. A participação nos Grandes Prémios internacionais de 1924 e de 1925 leva à conquista do primeiro Campeonato Mundial, o que vale à marca a nova coroa de louros que vai circundar o seu logotipo.
O P2 é considerado um dos melhores carros de Grande Prémio dos anos Vinte e lança as bases para a formação da lenda Alfa. São produzidas seis unidades.

 

Campeonato Mundial


O 1° Título Mundial é todo Alfa
A Alfa Romeo conquista o seu primeiro Campeonato Mundial em Monza com Gastone Brilli Peri ao volante de um P2. A linha da meta assiste a um magnífico póquer Alfa, com o quinto classificado a chegar 45 minutos mais tarde. A vitória é celebrada no logotipo, a que é acrescentada uma coroa de louros.

O RL continua a somar vitórias
O RL continua a somar vitórias, chegando a um total de 90, absolutas ou na classe. Em 1926, sobe ao pódio na Rampa de Baden Baden, enquanto Cleer fica em 3º. na classificação geral no GP da Alemanha, no veloz circuito de AVUS.

Nasce o 6C 1500, leve e brilhante
Projectado por Jano, este modelo assinala a entrada da Alfa na produção de carros de média cilindrada. Combinando potência e leveza, estabilidade e maneabilidade, alcança um grande sucesso comercial e desportivo.
1927 marca também o início das Mil Milhas, a mais bela prova do mundo: uma longa corrida de 1600 km através de vilas e cidades de Itália, de Brescia a Roma e volta.

1928 - Primeiro lugar na prova mais bela do Mundo
A saída de cena de Nicola Romeo em 1928 coincide com o sucesso dos automóveis de 6 cilindros, leves, velozes e brilhantes. No mesmo ano, Campari, conduzindo em conjunto com Ramponi, ganha as Mil Milhas ao volante de um 6C 1500 Compressore logo na sua estreia.
O prazer de guiar torna-se uma paixão primordial e um autêntico status symbol, de tal modo que começa a refletir-se na produção em série.

1929 - Nasce a Scuderia Ferrari
Nasce em Modena a Scuderia Ferrari, que, até 1983, gozaria de uma relação privilegiada com a Alfa Romeo. Enzo Ferrari e a sua organização gerem os carros de competição Alfa numa base de exclusividade e tornam-se praticamente a equipa desportiva da Alfa.
O sucesso é imediato, com o primeiro lugar nas Mil Milhas ao volante de um 6C 1750.

Alfa 6C 1750
O 6C 1500 torna-se mais potente. Conserva a estrutura e o peso do 1500, mas com aumento da potência dos motores (até 100 cv nos motores preparados para competição) e bom incremento do binário. O chassi também é melhorado para garantir a máxima segurança.
Desde a estreia desportiva nas Mil Milhasde 1929 até 1931 domina de forma incontestável todas as provas da categoria Sport. O número de unidades produzidas é de 2579.

 

 Alfa 6C 1750


O 6C 1750, um símbolo dos anos 30
Derivado do 6C 1500, com motor e cilindrada sobredimensionados, o 6C 1750 começa de imediato um palmarés impressionante. Nas Mil Milhas de 1930, com Nuvolari e Guidotti (à velocidade média recorde de 100 km/h), o Alfa confirma-se como líder na categoria Sport. Varzi vence o Targa Florio com um velho P2 literalmente em chamas no fim de uma prova lendária.

Alfa Tipo A
Começa a epopeia dos monolugares. Equipado com dois motores, seis cilindros e cilindrada de 1752 cm3, duas caixas de velocidades em bloco com o motor e dois veios de transmissão, este modelo é construído para ser utilizado em circuitos rápidos.
Os testes e a vitória na Taça Acerbo demonstram de imediato a sua vocação para a velocidade e convencem os engenheiros de que, excetuando algumas alterações necessárias para uma preparação completamente nova, é, ainda assim,um automóvel de exceção..
São produzidas 4 unidades.

O potente 8C 2300
O herdeiro do 6C 1750 na competição é o 8C 2300, com motor de oito cilindros. Elegante e desportivo, torna-se uma lenda seja entre as viaturas de turismo, seja nas competições internacionais.
Após uma infeliz estreia nas Mil Milhas de 1931, vence o Targa Florio e depois arrebata uma série de vitórias ,entre as quais Monza, Le Mans, as Mil Milhas de 1932 e 1933 e diversas provas em estrada.

Jano projeta o P3
Esguio e ágil, o Gran Premio Tipo B, mais conhecido como P3 é equipado com motor de 8 cilindros em linha e dois turbocompressores.
O P3 estreia-se em junho de 1932.. Ganha a primeira prova com Tazio Nuvolari ao volante no mesmo ano. A época prossegue com mais seis vitórias, nomeadamente nos mais importantes Grandes Prémios da época: Targa Florio, GP de Itália, GP de França, Circuito Avellino, Taça Ciano e Taça Acerbo.

1932 - Alfa Gran Premio Tipo B ou P3
O monolugar mais belo. Projetado por Jano, o Tipo B, depois chamado P3 em homenagem ao P2 (1924-1030), é esbelto, gracioso e repleto de inovadores conteúdos técnicos. Os mais originais são um diferencial na saída da caixa de velocidades e dois veios de transmissão dispostos em V que transmitem tração às rodas traseiras, com o posto do condutor colocado a meio.
A característica principal que o distinguia do modelo precedente era a possibilidade de participar em provas de longa duração.
A estreia em Monza, em 1932, representa o enésimo triunfo da Alfa Romeo: o carro de Nuvolari fica em primeiro, à velocidade média de 167,52 km/h.
São produzidas 6 unidades.

 

Alfa Gran Premio Tipo B ou P3

O Iri e a gestão de Gobbato
Em 1933, a Alfa Romeo passa a fazer parte do I.R.I. (Istituto per la Ricostruzione Industriale).Gobbato, que assume a função de Administrador-Delegado, dá início a uma racionalização e modernização da empresa, decidindo a retirada oficial da Alfa Romeo da competição e a transferência desta atividade inteiramente para a Scuderia Ferrari.
Os carros vermelhos da marca de Milão veem o seu trevo de quatro folhas ser substituído pelo símbolo do Cavalinho sobre fundo amarelo da Scuderia Ferrari. Tazio Nuvolari vence sete provas, incluindo as 24 Horas de e Mans e as Mil Milhas.

Alfa 6C 1900
A evolução do 6C 1500. Pela primeira vez, é aplicada uma cabeça de motor de liga leveà série 6C. A cilindrada é aumentada para 1917 cm3. O modelo antecipa o lançamento do 6C 2300. São produzidas 197 unidades.

6C 2300: elegância e coração desportivo
Em 1934, o 6C 2300 substitui o 6C 1750 e o 1900 e alia resultados desportivos brilhantes a sucessos nos concursos de elegância. Entre os resultados obtidos na competição, são de recordar os três primeiros lugares absolutos nas 24 Horas de Pescara.
As versões Turismo, Gran Turismo e Pescara são equipadas, pela primeira vez num Alfa, com suspensões independentes.

O P3 domina em Nürburgring
Uma das mais épicas vitórias de Tazio Nuvolari ao volante de um Alfa Vermelho é o clamoroso sucesso no Grande Prémio da Alemanha de 1935, disputado no terrível traçado de Nürburgring (Nordschleife).
O ás de Mântua bate a Mercedes-Benz ao volante de um já antigo P3, embora continuamente atualizado: os funcionários do Governo alemão veem-se obrigados a felicitar o piloto italiano.

Alfa Bimotor 1935
À velocidade da luz. Um monolugar com velocidade impressionante. Projetado por Luigi Bazzi para a Ferrari, o bimotor é construído para competir com os carros alemães nas velozes corridas de 1935. Dois motores, uum à frente e outro atrás, entre a caixa de velocidades, a embraiagem e o posto do condutor: uma solução genial, pois permitia menor volume à frente. São produzidas duas unidades.

 

Alfa Bimotor 1935

Nuvola conquista a América
Tazio Nuvolari faz enlouquecer os espectadores em Nova Iorque ao vencer a prestigiada Taça Vanderbilt ao volante de um Alfa Romeo Gran Premio Tipo C de 12 cilindros. A Alfa conquista também as Mil Milhas e a Taça Ciano com uma emocionante vitória tripla.

O 6C 2300 Touring vence nas Mil Milhas
Boratto e Guidotti conseguem um incrível quarto lugar da geral nas Mil Milhas, ganhando tranquilamente na categoria com o 6C 2300 Touring.
A Alfa Romeo lança, junto de um restrito círculo de fãs, o modelo 8C 2900 B em versão de chassis Curto (Spider desportivo de 2 lugares, 20 unidades) e Longo (Coupé Touring de 4 lugares, 10 unidades).

Alfa 8C 2900
O desportivo mais belo do mundo. Um automóvel fascinante pela beleza, pelo comportamento em estrada e pela suavidade de condução. A primeira versão é projetada em 1934 com chassi de dois lugares que permite competir nas provas de tipo Sport.
Em 1937, é lançado no mercado dos fãs o modelo 8C 2900 B em versão com chassi curto (Spider desportivo de 2 lugares) e longo (Coupé Touring de 4 lugares).
Desde a estreia em competição, com uma extraordinária vitória tripla nas Mil Milhas, até 1939, a viatura não tem rivais.

 

Alfa 8C 2900

Estreia do 158
Nas pistas, o 8C 2900 não tem rivais: conquista os três primeiros lugares nas Mil Milhas de 1938. As vitórias continuam até 1939, confundindo-se praticamente com as obtidas pelo 8C 2900 B Corto.
O 158, magnífico monolugar projetado por Gioacchino Colombo, com um futuro brilhante, faz a sua estreia na Taça Ciano e conquista os dois primeiros lugares. Entretanto, a empresa tinha dirigido a sua atividade principal para os motores de avião.

Belos e Imbatíveis
O 158 vence na Taça Ciano, na Taça Acerbo e no Grande Prémio de Trípoli. Entretanto começa a produção do 6C 2500, carro de grande classe e de inconfundível configuração desportiva. A versão mais brilhante estreia-se com a vitória na prova de resistência na estrada costeira de Tobruch-Trípoli. A atividade desportiva é afetada pelo clima político e por sanções: Mussolini proíbe os pilotos italianos de competir em França e, nesse ano, não se realiza a prova das Mil Milhas.

Alfa 6C 2500
Sofisticado e desportivo. É o desenvolvimento extremo da bem-sucedida série de 6 cilindros, construído a partir do 2300, mas com performances mais brilhantes, graças ao motor mais potente, à maior cilindrada e a uma alimentação melhorada. Em 1947 assiste-se à estreia de uma original versão desportiva denominada Freccia dOro, com traseira curta e arredondada. Soberba a versão Villa dEste, assim chamada devido ao sucesso no concurso de elegância com o mesmo nome. A versão mais preparada conta no ativo com numerosas vitórias desportivas.

1940 - Itália entra na 2ª Grande Guerra
O 158 encerra a sua primeira época de vitórias com o Grande Prémio de Trípoli de 1940. A competição é suspensa: o departamento independente Alfa Corse é fechado e Itália entra na Segunda Grande Guerra.

Anos de Guerra
Com a entrada de Itália na guerra, a Alfa Romeo vê-se assolada por inúmeras dificuldades de organização. Para fugir aos bombardeamentos e às requisições militares, os carros foram escondidos numa quinta em Melzo.

Entre dificuldades e bombardeamentos
Os fornecimentos tornam-se cada vez mais escassos e as fábricas sofrem três ataques aéreos, em 1940, 1943 e 1944.

Cessa a actividade
Um bombardeamento aéreo faz cessar praticamente toda a atividade em Portello.

Acaba a Guerra
Em 1945 retoma-se lentamente o trabalho, com motores náuticos, motores de avião e até cozinhas elétricas, modernas e de design original. Recomeça também a produção de automóveis.

Uma lenda de nome Alfetta
O espírito de competição desenvolve-se, com o desejo de esquecer a guerra e de começar de novo. A atividade de competição é reiniciada com o Gran Premio Tipo 158 Alfetta, projetado já em 1938.
Farina vence o Grande Prémio das Nações em Genebra, o 158 participa em 4 provas e ganha 3. Com a queda da monarquia, muda o símbolo da Alfa Romeo: os nós dos Saboia transformam-se em duas linhas onduladas.

Alpha Romeo - Tipo 158 Alfetta


Magnífica Freccia dOro
O primeiro modelo dos anos do pós-guerra é o magnífico Freccia dOro, uma original versão do 6C 2500 Sport com traseira cortada e arredondada.
A Alfa Romeo continua a vencer um pouco por todo o lado: nas Mil Milhas, Biondetti fica em primeiro ao volante de um 2900, Trossi e Varzi classificam-se nos primeiro e segundo lugares no Grande Prémio de Itália em Milão com o 158 de 8 cilindros.

1948 - Um automóvel que é uma Bomba
É lançado o protótipo do 6C 3000 de 6 cilindros, projetado por Giuseppe Busso, capaz de debitar, na versão de competição com três carburadores de duplo corpo e entrada de ar dinâmica, 168 cv a 6000 rotações por minuto e atingir 225 km/h de velocidade máxima.

Soberbo Villa dEste
A versão SS do 6C 2500 Touring, soberba e clássica, vence o Concurso de Elegância de Villa dEste, de que recebe o nome.

 

SS do 6C 2500


Alfa 1900
O carro de família que ganha corridas. O 1900, projectado por Orazio Satta para satisfazer as necessidades da classe média, é um automóvel moderno e funcional, com características brilhantes, mas, ao mesmo tempo, relativamente barato.
O peso é consideravelmente reduzido, graças à construção – adotada pela primeira vez – de uma carroçaria integrada com o chassi.
O motor de 4 cilindros e 1884 cm3, de prestações generosas, conserva a estrutura clássica dos motores Alfa Romeo.

Uma lenda de nome Alfetta
O espírito de competição desenvolve-se, com o desejo de esquecer a guerra e de começar de novo. A atividade de competição é reiniciada com o Gran Premio Tipo 158 Alfetta, projetado já em 1938.
Farina vence o Grande Prémio das Nações em Genebra, o 158 participa em 4 provas e ganha 3. Com a queda da monarquia, muda o símbolo da Alfa Romeo: os nós dos Saboia transformam-se em duas linhas onduladas

Farina triunfa no 1° Campeonato de F1
1950 é o ano do 1900, o carro de família que vence corridas. Construído inteiramente na linha de montagem, projetado para satisfazer um público familiar, mas ao mesmo tempo desportivo, assinala a passagem para a produção em série.
Regresso à competição em grande estilo com um 158 evoluído: a Alfa Romeo conquista o 1º. Campeonato Mundial de F1 com Giuseppe Nino Farina.

159 Alfetta
Em 1950, o Alfetta muda o nome para 159, com ligeiras modificações: suspensões com eixo traseiro De Dion, chassi com adição de elementos tubulares e motor mais potente.
Em 1951, ganha o segundo título de Campeão Mundial. A longa vida do Alfetta, um modelo de vanguarda, é o resultado de contínuas intervenções no motor, embora deixando intacta a carroçaria original.
O aumento de potência é constante, chegando a 425 cv em 1951.

O primeiro todo-o-terreno Alfa
Durante a época de F1 de 1951, a Alfa Romeo compete com o 159, uma evolução do 158, conduzido pelo ás argentino Juan Manuel Fangio. A Alfa Romeo ganha o Campeonato Mundial de F1 pela segunda vez e, no fim da época, anuncia a retirada oficial da competição para concentrar esforços na produção. No mesmo ano, é construído o Matta, um todo-o-terreno de quatro rodas motrizes que adota o motor do 1900.

 

A.R. 51 Matta
A.R. 51 Matta
O todo-o-terreno Alfa Romeo.
Com tração às quatro rodas, capaz de escalar colinas e descer encostas e mesmo escadas, comporta-se de uma forma louca. Daí o nome Matta (louca, em italiano).
O modelo utiliza o motor do 1900.
São entregues 2000 veículos às forças militares.

1952 - Um carro do espaço: O Disco Volante
Para competir nas provas de categoria Sport, é construída uma originalíssima versão spider do 1900, de formas arredondadas, apelidada de Disco Volante (disco-voador). Este spider de competição, tão singular na linha como eficaz na aerodinâmica, nunca chega a entrar em competição, permanecendo como modelo experimental. É, porém, exposto no Salão Automóvel de Nova Iorque em representação do design italiano. Entretanto, demonstrada a supremacia do 158 e do 159, a Alfa abandona os Grandes Prémios.

 

Um carro do espaço: O Disco Volante

1954 - Nasce o Giulietta, a namorada de Itália
Projetado por Bertone e apresentado no Salão Automóvel de Turim de 1954, o Giulietta Sprint representa o nascer de uma lenda. O primeiro carro com nome próprio, e ainda por cima de mulher, é um concentrado de tecnologia: Berlina, T.I., Spider, Sprint Veloce e Spider Veloce e, por fim, Sprint Speciale da Bertone e Sprint Zagato, com temperamento desportivo.

 

1954 - Nasce o Giulietta, a namorada de Itália



A Alfa agrada às mulheres
Terá sido por causa do sucesso do Giulietta? A verdade é que a Alfa Romeo também é popular junto da clientela feminina: Gina Lollobrigida escolhe um 1900 TI no rali automobilístico do cinema, enquanto o 1900 é utilizado para levar as Misses aos concursos de beleza.

Os Alfa como símbolo de sucesso
Os novos modelos são o orgulho da indústria italiana e representam o made in Italy apreciado em todo o mundo.
E de repente é a Alfamania: o desejo de ter um Alfa torna-se viral e contagia também as estrelas de Hollywood e o jet-set internacional: Tyrone Power experimenta um Disco Volante, Rita Hayworth escolhe um 2500, o Presidente da Argentina, Perón, compra um 3500.

Coração Desportivo
Os clientes desportistas correm com automóveis de normal produção na categoria Turismo e em diversos Campeonatos Europeus. Em 1957, contam-se nada menos que 142 vitórias.

Amante da aventura
A Alfa Romeo é também preferida por mulheres que gostam de aventura: em 1958, um 1900 conduzido por duas mulheres chega ao Círculo Polar Ártico.

1959 - O estilo Alfa dita a Lei
Surge uma nova tendência que virá a desenvolver-se no futuro: a colaboração entre centros de projetos das empresas e carroçadores estilistas externos. Em 1959 saem duas versões que são o orgulho da Alfa: o SZ, com inconfundível carroçaria em forma de sabonete, obra de Zagato, e o Giulietta Sprint Speciale, com aerodinâmica carroçaria de Bertone.

 

O estilo Alfa dita a Lei

Começa a produção em larga escala
Em 1960, inicia-se a construção da fábrica de Arese que começará a produzir em 1963. O primeiro modelo saído destas linhas é o Giulia, de que foram vendidos mais de 1 milhão de exemplares nas várias versões.

E chegamos a 100.001 unidades!
Em fevereiro de 1961, a produção do Giulietta 100.001 é celebrada com a tradicional garrafa de champanhe. A cerimónia, realizada em Portello, tem como madrinha a igualmente famosa atriz homónima Giulietta Masina.

1962 - Nasce o Giulia, desenhado pelo vento
Herdeiro do Giulietta, o Giulia é uma berlina de três volumes com uma inovadora traseira cortada. É o primeiro modelo a adotar carroçaria de zonas diferenciadas e a montar uma caixa de 5 velocidades.
As versões desportivas mais célebres são o TZ, o TZ2 e o GTA com as suas evoluções. A gama completa-se com o coupé (Giulia Sprint GT) e o célebre spider (1600 Spider Duetto). No mesmo ano, é apresentado no Salão do Automóvel de Genebra o 2600: distinto e elegante, na versão berlina acomoda 6 pessoas com todo o conforto.

Giulia
Desenhado pelo vento. Herdeiro do Giulietta, surge com configuração mais evoluída.
Mais espaçoso e de linhas retas, o Giulia é uma berlina de três volumes com traseira cortada, de estilo inédito: uma escolha original que rapidamente se torna um sucesso. O Giulia é o primeiro a adotar carroçaria de estrutura diferenciada e caixa de 5 velocidades. A gama desenvolve-se com o coupé (Giulia Sprint GT), o spider (1600 Spider Duetto), o TZ, o TZ2 e o GTA com as suas evoluções desportivas.

A Alfa-Paixão alastra pelo Mundo
A paixão pela Alfa Romeo dá origem a Clubes de Proprietários no Reino Unido e nos Estados Unidos da América, a que aderem fãs da marca que têm um Alfa Romeo, moderno ou clássico.
Começa a carreira desportiva do Giulia: Andrea De Adamich faz a sua estreia ao volante de um Giulia TI Super do Jolly Club.

1962 - Alfa 2600
Classe aristocrática e linha elegante. Lançado nas versões Berlina, Sprint e Spider. O motor de 6 cilindros com cilindrada de 2584 cm3, potente e flexível, com caixa de 5 velocidades sincronizadas, garante segurança ativa e ótimo comportamento em estrada. Elegante e confortável a Berlina, de altas prestações o Sprint de Bertone e o Spider com carroçaria Touring. Em 1965 chega o 2600 SZ (Sprint Zagato) com melhoramentos na qualidade dos materiais, no número de acessórios e nos acabamentos.

 

Alfa 2600



Giulia Sprint GT
Uma vitória por dia com o carro de todos os dias. Obra-prima de Bertone com Giugiaro. O GTA (Gran Turismo Alleggerita) mantém a linha externa do Giulia Sprint GT, mas com carroçaria mais leve, graças à utilização de painéis de alumínio e motor 1600 com nova cabeça de cilindros de dupla ignição.
Com espírito de competição e altas performances, vence em 1966, 1967 e 1968 o Challenge Europeu.
Posteriormente adota um motor derivado do 1750.

Nasce o mito do Duetto
A Alfa Romeo como símbolo de sucesso atinge o vértice com o 1600 Spider Duetto.
Conhecido também como Osso di seppia (Osso de choco) e produzido durante 26 anos, mantém o recorde de longevidade. O filme de Mike Nichols The Graduate (A primeira noite), com Dustin Hoffman, torna-o famoso também nos EUA.
Aliás, neste país, o Duetto é vendido também com o nome de Graduate. Entretanto, continua o sucesso do GTA na competição com a vitória no Challenge Europeu.

1600 Spider Duetto


Spider Duetto
Uma lenda. Desenhado por Pininfarina, o 1600 Spider, com configuração mecânica do Giulia, originalíssima traseira em forma de osso de choco e lados convexos, é um dos mais representativos spiders da Alfa. Detém ainda outro recorde: é o modelo da Alfa de maior longevidade, tendo estado 26 anos em produção, apesar de uma interrupção de cinco anos. O impacto é internacional: o filme de Mike Nichols, The Graduate (A primeira noite) com Dustin Hoffman, torna o modelo famoso também nos EUA.

A Alfa estreia-se nas viaturas Sport
Um ano de ouro: o sucesso do Giulia cria um clima de otimismo, trabalha-se com intensidade no modelo que virá a ser o Alfetta, enquanto o Tipo 33/2 litros também se estreia nas vitórias (rampa de Fléron, na Bélgica). O GTA pilotado por Andrea De Adamich sagra-se, de novo, Campeão Europeu.
O GTA vence em Zolder (Bélgica), no Tourist Trophy inglês, em Budapeste e nas 6 Horas de Nürburgring.

1969 - Alfa 1750
Um carro de nome auspicioso. A sigla 1750 representa uma homenagem ao fabuloso 1750 dos anos 30. Substitui o Giulia berlina e é projetado para oferecer performances de nível superior, potência e conforto de topo de classe. A carroçaria apresenta nova linha penetrante com amplo capô para o motor e compartimento para a bagagem. Participa e vence nas provas desportivas para viaturas Turismo de série. Em 1970 recebe algumas alterações, incluindo duplo circuito de travagem, faróis de iodo e pedais do travão e da embraiagem fixados em posição mais alta.

Alfa Montreal
O motor de 8 cilindros regressa às viaturas de estrada. O protótipo, desenhado por Bertone, é apresentado em 1967 em Montreal (daí o nome). Em 1970, a Alfa Romeo transforma a ideia em produto e o resultado é um automóvel de prestígio, capaz de performances próprias de competição, mas com características que lhe permitem ser utilizado na condução de todos os dias.
O motor de 8 cilindros em V deriva do 33, com injeção mecânica Spica, e é capaz de debitar 200 cv e atingir uma velocidade superior a 220 km/h.

 

Alfa Montreal

Nasce o Alfasud
Construído na nova fábrica de Pomigliano dArco (Nápoles), o Alfasud é concebido como um carro compacto de categoria superior para condutores que desejam guiar um Alfa Romeo genuíno. Projetado por Rudolph Hruska e estilizado por Giorgetto Giugiaro, caracteriza-se pelo motor boxer de quatro cilindros saliente, pela tração dianteira e pela inovadora e espaçosa carroçaria de dois volumes.

1971 - O ano do Alfetta
Apresentado perto do Alfetta 159 vencedor do Campeonato Mundial de F1 – a que vai buscar o nome por adotar uma disposição da suspensão traseira similar, o denominado eixo De Dion –, o Alfetta é uma berlina de configuração sofisticada e complexa, com motor à frente e caixa de velocidades atrás (esquema transaxle) para ótima distribuição do peso.

O vírus Alfa Romeo
Hruska assume a chefia dos projetos do Grupo Alfa Romeo, substituindo o grande Orazio Satta, cujas palavras de uma entrevista de 1970 recordamos aqui: «A Alfa Romeo não é uma simples fábrica de automóveis... É uma espécie de doença, o entusiasmo por um meio de transporte.
É um modo de vida, uma maneira muito particular de conceber um veículo a motor… Trata-se de sensações, de paixão, tudo coisas que têm mais a ver com o coração do que com o cérebro».

1ª no Campeonato Mundial de Marcas
A Alfa Romeo conquista o Campeonato Mundial de Marcas com o potente 33 TT 12. Este protótipo desportivo é equipado com motor boxer de 12 cilindros com potência de 500 cv colocado num chassi tubular (telaio tubolare, daí o acrónimo italiano TT).
As vitórias do modelo incluem os 1000 km de Monza, Nürburgring, 100 km de Zeltweg, 6 Horas de Watkins Glen e Taça Florio.

Arranca o Troféu Alfasud
Criado para promover a imagem desportiva do Alfasud, o mérito do campeonato monomarca é iniciar muitos pilotos promissores no mundo da competição, primeiramente em Itália e na Áustria e depois em toda a Europa.
Durante estes anos, a Alfa participa em diversos filmes de ação, com os Giulia da Polícia envolvidos em cenas de perseguição.

1977 - Campeã do Mundo de Marcas
Uma época verdadeiramente mágica para a Alfa e a Autodelta. O Alfa 33 SC 12, com motor boxer, mas estrutura de secções encaixadas (scatolate - daí a sigla SC), toma parte em oito provas do Campeonato Mundial de Marcas, vencendo-as todas e ganhando o título do Mundial de Marcas pela segunda vez.

Giulietta
A Alfa Romeo percebe que é chegado o momento de substituir o seu best-seller dos anos 60: nasce, assim, o novo Giulietta.
Apresentado em 1977, o novo Giulietta caracteriza-se por uma especial e inteligente forma em cunha, frente baixa e agressiva, traseira alta e curta, com qualidades desportivas e aerodinâmicas de excelência.
A cunha dos anos 80 torna-se, assim, um slogan publicitário.

 

Giulietta 1977

Um grande ano desportivo
É a melhor época de F1 para a combinação Brabham-Alfa Romeo com Lauda e Watson. Entretanto, o novo diretor da Alfa, Ettore Massacesi, dá início a uma nova reestruturação da empresa para a ajudar a adaptar-se à nova conjuntura económica e de mercado.
A Alfa Romeo torna-se estrela de cinema. Um Giulietta protagoniza, com Giancarlo Giannini e Goldie Hawn, o filme Viaggio con Anita (Viagem com Anita), realizado por Mario Monicelli.

1979 - O primeiro Turbodiesel italiano
Na produção em série, a criação de novos modelos e de novos motores prossegue com o Alfetta 2000 TD, o primeiro Turbo Diesel italiano, e com o topo de gama Alfa 6, que monta um novíssimo motor de 6 cilindros em V de 2500 cm3 que, nos anos seguintes, virá a tornar-se o porta-estandarte da engenharia Alfa Romeo.

 

Alfa 6

Arranca o projeto Arna
Para completar a produção na fábrica de Pomigliano dArco, é decidido começar a construir um novo modelo para ocupar faixa de mercado abaixo do Alfasud. Com o intuito de reduzir custos, o Alfasud será montado com carroçaria produzida por outro construtor.
É então estabelecido um acordo com a Nissan, levando à criação da ARNA (Alfa Romeo Nissan Autoveicoli). O modelo, também conhecido como Arna, é apresentado no Salão do Automóvel de Frankfurt de 1983.

O Alfetta adota o V6
O topo de gama da Alfa Romeo é o GTV 6 2.5, versão coupé do Alfetta, equipado com motor de 6 cilindros em V de 2,5 litros: é considerado um supercarro, vence nas provas da categoria turismo e é um sucesso comercial também nos EUA.

Alfa 33
O novo modelo de segmento médio. O 33 substitui o Alfasud, do qual herda a configuração mecânica. A linha do modelo, no entanto, é completamente renovada: apresenta uma inusual e moderna carroçaria de dois volumes desenhada pelo Centro de Estilo Alfa Romeo. Capaz de satisfazer as necessidades de um vasto leque de clientela, o modelo é um dos mais populares e de maior longevidade. São elaboradas diversas versões e 3 séries: série II em 1986 com mais variantes e habitáculo renovado e série III em 1990 com 6 motores boxer a gasolina e 1 turbodiesel.

Alfa 75, para festejar 75 anos
Apresentado em maio de 1985, o Alfa 75 é o último modelo com tração traseira. O estilo original, aliado a elevadas performances, leva a um notável sucesso no mercado. As versões do 75 continuam até 1992, num crescendo de evoluções estéticas e técnicas.

 

Alfa 75

Nasce o centro de estilo de Arese
A Finmeccanica vende a Alfa Romeo ao grupo FIAT que a concentra, com a Lancia, num novo grupo sob a denominação Alfa Lancia S.p.A. que começa a operar em 1987. No mesmo ano, o Centro de Estilo é deslocado para o complexo industrial de Arese, gerido por Walter de Silva.
Dos projetos dos designers de Arese nascem o 145, protótipos como o Proteo e o Nuvola, o 156, o 147 e o próprio MiTo.

1987 - É apresentado o 164
O Alfa 164 é o primeiro modelo nascido depois da venda da Alfa Romeo ao Grupo Fiat. Esta berlina topo de gama, no entanto, tinha sido inteiramente desenvolvida pela Alfa Romeo antes da fusão.
Com tração dianteira, distingue-se pela linha sofisticada que lhe confere uma estética assertiva e potente. É um sucesso também nos EUA, para cujo mercado são desenvolvidas várias versões.

Alfa 164

Alfa 155 mais rico na competição
No Salão Automóvel de Genebra é apresentado o 155. Oferece nova configuração mecânica, o comportamento desportivo e as performances próprias de um Alfa Romeo. Com as vitórias do Alfa 155 nas versões desportivas 155 GTA e 155 V6 TI, a Alfa Romeo continua a preencher o seu álbum de ouro.
O Alfa 155 GTA, pilotado por Nicola Larini, conquista o título italiano na classe Superturismo.

Nasce a nova Fórmula 145
Herdeiro do bem-sucedido 33, o 145 é o primeiro modelo de série da Alfa Romeo criado pelo Centro de Estilo dirigido por Walter de Silva. Com o 145 é inaugurada uma nova fórmula arquitetónica, de dois volumes e três portas, mas sem renunciar aos cânones clássicos. O 146 é o primo de cinco portas.

Alfa GTV Spider
Os dois automóveis apresentados em 1994 no Salão Automóvel de Genebra fazem parte de um projeto desenvolvido em duas vertentes paralelas, mas diferenciadas, com o objetivo de produzir dois modelos: um coupé (GTV) e um descapotável (Spider). O Alfa GTV ostenta uma elegância agressiva, dentro da melhor tradição da marca.
O Spider revela alguns traços do passado, como a traseira inclinada.

O relançamento da Alfa Romeo
O 156 inaugura o novo caminho da Alfa Romeo. Para além do revolucionário design e de performances entusiasmantes, o modelo representa, acima de tudo, um modo novo de pensar e projetar o automóvel.
Entre as inovações técnicas, recordamos o sistema Common-Rail nos motores diesel e a caixa de velocidades sequencial Selespeed herdada do mundo da competição.

1998 - 156 eleito Carro do Ano
O sucesso do 156 é confirmado pelo volume de vendas, pelo prémio Carro do Ano e, finalmente, pelas vitórias na competição. O 156 faz a sua estreia no mundo desportivo em 1998 com a Nordauto Team.
Logo a seguir à estreia, as vitórias sucedem-se: Fabrizio Giovanardi ganha o Campeonato Italiano de Superturismo em 1998 e 1999.
1998 é também o ano do Alfa 166, novo topo de gama da Alfa Romeo que vem substituir o Alfa 164.

 

1998 - 156 eleito Carro do Ano

Nasce a Wagon Desportiva
Herdeiro das soluções técnicas e dos motores do 156, adota, porém, um design diferente e inovador, para além de combinar sensações de desportivo puro com a versatilidade de uma wagon. O 156 Sportwagon é um automóvel completo e perfeito para satisfazer qualquer tipo de exigência, pois é potente, seguro e confortável.

2000 inaugura-se com o 147
A Alfa Romeo dá as boas-vindas ao novo milénio com o Alfa 147, que rapidamente conquista o prémio alemão Volante de Ouro. Entre os elementos característicos do modelo estão o temperamento desportivo, a beleza e (tal como no Alfa 156) pormenores de estilo que recordam o passado, como a linha em V do capô herdada do 6C 2500 Villa dEste.
A equipa Nordauto, com Giovanardi ao volante de um 156, conquista o Euro STC com 5 vitórias, 2 pole positions, 3 voltas mais rápidas e 7 lugares no pódio.

 

Alfa 147


Alfa 147 eleito Carro do Ano
O Alfa 147 recebe o prestigiante prémio Carro do Ano. 2001 é um ano positivo para Alfa Romeo também na competição, já que vence na classificação por marcas no FIA European Touring Car Championship.

2002 - Renasce o mito do GTA
Com o Alfa 156 GTA e Alfa 156 Sportwagon GTA, revive-se, 36 anos depois, a lenda do temperamento desportivo puro GTA. Tudo adaptado ao mundo moderno: com pormenores de estilo únicos, equipamento de alto nível e motor brilhante para um automóvel potente e excitante.

Alfa GT: Desportividade e Elegância
Um coupé-berlina surpreendente, desenhado por Bertone em colaboração com o Centro de Estilo de Arese. O Alfa GT alia tradição desportiva e motores potentes a elegância de formas e elevado nível de conforto.

 

 Alfa GT: Desportividade e Elegância

Alfa Crosswagon Q4
O Alfa Crosswagon Q4 é apresentado no 74º. Salão Internacional do Automóvel de Genebra. Tração às quatro rodas e um potente motor 1.9 JTD 16v M-JET de 150 cv assinalam o regresso da Alfa Romeo ao mundo dos veículos todo-o-terreno.

2005 - Alfa Brera
O novo ponto de referência no mundo dos coupés. Forte e compacto, dono da estrada e com vincada personalidade, caracteriza-se pela linha dominada por referências clássicas da Marca reinterpretadas em termos modernos e por motores potentes e elásticos – dois turbodiesel e dois a gasolina –, o seu grande trunfo. O interior é típico de uma berlina de luxo e proporciona conforto superlativo, funcionalidade e cuidado nos pormenores para um grande prazer de condução. Um coupé nascido para emocionar.

2007 - O mito do 8C regressa à ribalta
O mítico motor de 8 cilindros regressa à estrada em edição limitada com o Alfa 8C. Tradição desportiva, paixão italiana, pesquisa técnica: os valores que fizeram da Alfa uma lenda encontram a síntese perfeita neste extraordinário automóvel desenhado pelo Centro de Estilo de Arese.

2008 - Nasce o MiTo: O Compacto Desportivo
Projetado em Milão e construído em Turim, o MiTo é o novo puro-sangue dedicado aos fãs da Alfa Romeo. Design irresistível, conteúdos tecnológicos cada vez mais avançados, performances no topo da categoria combinados com níveis mínimos de consumo de combustível e de emissões. Com um extra: o prazer de condução que desde sempre faz parte do ADN da Alfa Romeo.

 

MiTo: O Compacto Desportivo

Continua o inesgotável sucesso do MiTo
O MiTo ganha dois novos motores, o 1.4 Turbo Gasolina e o 1.3 JTDM, que representam a mais avançada engenharia automóvel em termos de técnica, performances e respeito pelo ambiente. No mesmo ano é apresentado no Salão Automóvel de Genebra o Alfa Romeo MiTo GTA Concept, reinterpretação do Gran Turismo Alleggerita. O modelo, um concentrado de potência e temperamento desportivo, é premiado com o título de Auto Europa Tuner  2009.

2010 - Renasce o lendário Giulietta
Estilo, design e tecnologia de vanguarda encontram-se e complementam os valores eternos da Alfa Romeo. Nasce o Giulietta, o mais recente modelo da Alfa. Com estética soberba, esconde sob o capô uma obra-prima de potência e perfeição. Mas, acima de tudo, com a alma e a paixão que tornaram grande o nome da Alfa Romeo em todo o mundo.

 

Renasce o lendário Giulietta

2011 - Nasce o Alfa 4C Concept
No início do ano, no Salão de Genebra, é apresentado o 4C Concept, o novo protótipo desenhado pelo Centro de Estilo Alfa Romeo. Caracterizado pela linha sinuosa e essencial, o 4C Concept, um maravilhoso coupé, apresenta-se na novíssima cor Vermelho Lava. Um Supercarro extremamente leve: o peso é inferior a 850 kg, graças à utilização de materiais como fibra de carbono e alumínio. O 4C Concept é um concentrado de fascínio e tecnologia ao alcance de todos.

 

Nasce o Alfa 4C Concept

Fonte: alfaromeo.pt